terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Programa Brasileiro de Etiquetagem

Já está disponível uma tabela com todas as edificações e produtos que carregam o selo Inmetro / Procel. Se está com dúvida com relação a informação verídica do selo de algum eletrodoméstico ou até mesmo sobre um empreendimento, consulte a tabela.

O link é: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/tabelas.asp

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ministérios ganharão reforma para se tornar edifícios "verdes"

Governo tem edital aberto para apresentação de projetos para tornar Esplanada uma avenida de blocos sustentáveis

O governo federal quer transformar todos os prédios da Esplanada dos Ministérios em edifícios sustentáveis. No "Diário Oficial" de hoje, está prevista a prorrogação para 2 de fevereiro da entrega de projetos para construção de prédio anexo e restauração do Bloco K, que abriga o Ministério do Planejamento. O bloco K será o projeto piloto para a reforma geral.

As obras, ainda sem prazo definido, serão tocadas por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP)e os empreendedores vencedores das licitações receberão como pagamento do governo terrenos no Distrito Federal, explica Paulo Safady Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). “Queremos trazer os 16 prédios para a modernidade”, afirma ele. A CBIC foi a autora da sugestão de revitalização dos prédios para o governo.

Para Simão, a transformação da Esplanada em um ambiente de edifícios "verdes" seria um grande estímulo para o desenvolvimento da construção civil sustentavel no pais e no mundo.

As reformas deverão manter a aparência externa dos blocos da Esplanada, projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, mas transformando as dependências internas, que têm mais de 50 anos de construção. “Aqueles prédios são bombas-relógio”, diz Simão, referindo-se à estrutura elétrica e outras precariedades dos blocos, construídos para a inauguração de Brasília, em 1960.

Nos itens chamados “sustentáveis”, os arquitetos poderão sugerir, por exemplo, estratégias de reuso de água e eficiência energética, e alterações como implantação de vidros que retêm raios solares e ajudam a não aquecer o ambiente ou tintas laváveis, que reduzem a necessidade de novas pinturas. “São coisas relativamente simples”, diz Simão.

Além de reformados os 16 blocos, está prevista a construção de sete prédios anexos desenhados inicialmente por Niemeyer, que não foram devidamente construídos na Esplanada na construção da Brasília. O bloco K, por exemplo, será o primeiro a receber um anexo construído.

Nas contas de Simão, a revitalização de cada bloco já construído custará cerca de R$ 60 milhões, a construção de prédios anexos, quando necessário, vai custar por volta de R$ 140 milhões. Os projetos, porém, deverão prever contrato para serviços de manutenção, operação de infraestrutura e gerenciamento dos imóveis por 15 anos, o que custaria algo superior a R$ 100 milhões também, prevê Simão. 

Nessa conta, que prevê 16 revitalizações – com nome técnico de retrofitagem -, mais 16 contratos de manutenção e construção de sete novos prédios anexos, o total seria de cerca de R$ 3,5 bilhões para revitalização total da Esplanada dos Ministérios.

Os valores exatos, porém, deverão constar das propostas que serão apresentadas pelos grupos interessados até o dia 2 de fevereiro. Entre os escritórios interessados, estaria o do próprio arquiteto Oscar Niemeyer.

O projeto escolhido vai estruturar o termo de referência da PPP Esplanada Sustentável. Os documentos para apresentação de propostas de pessoas físicas ou jurídicas estão no site exclusivo do Comitê Gestor de PPP do Ministério do Planejamento.



Fonte:http://economia.ig.com.br/ministerios+ganharao+reforma+para+se+tornar+edificios+verdes/n1237877108592.html

sábado, 6 de novembro de 2010

Edifícios residenciais também terão selo de eficiência energética

A criação de uma cultura no Brasil que privilegie a eficiência energética nas residências é o objetivo que o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) pretende alcançar no médio e longo prazos, a partir de regras para etiquetagem dessas construções. Segundo o coordenador Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), Marcos Borges, o instituto quer lançar em consulta pública, até o dia 13, os Requisitos de Avaliação de Conformidade (RAC) em edifícios residenciais. Esse tipo de construção responde por 22,1% de toda a energia consumida no país, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.

Borges explicou que o programa de etiquetagem de prédios comerciais, públicos e de serviços foi criado há pouco mais de um ano e já envolve cerca de 30 edifícios, dos quais 14 apresentam projetos etiquetados. “Agora, nós queremos ampliar essa filosofia de etiquetagem para o âmbito residencial”. O resultado almejado, acrescentou, é influenciar o mercado imobiliário. Um comprador, ao pesquisar as qualidades de um imóvel, poderia levar em consideração o consumo eficiente de energia.

Além de valorizar economicamente o imóvel, Borges acrescentou que o programa do Inmetro vai “colocar o Brasil no rol dos países que se preocupam com a eficiência energética nas edificações. Isso é importante porque metade da energia gasta no país é para manter as nossas edificações públicas, comerciais, residenciais e de serviços iluminadas e refrigeradas”. Segundo ele, o programa alinhará o Brasil aos principais países da Europa, além de Estados Unidos e Austrália, que já adotam esse procedimento há muitos anos.

A partir do selo de eficiência energética, o coordenador do PBE estimou que a economia de energia nos edifícios que adotarem produtos etiquetados pode variar entre 30% e 50%. O selo de eficiência energética vai beneficiar também o construtor, na medida em que facilitará o acesso a financiamentos públicos e privados. Borges citou o Programa Procopa Turismo, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), voltado à construção de hotéis para a Copa do Mundo de 2014. O Procopa Turismo oferece melhores condições de crédito e prazo de pagamento para projetos classificados com a etiqueta de nível A, que corresponde ao menor consumo de energia.

Nos edifícios comerciais, Borges estimou que o custo da avaliação de eficiência energética de um projeto varia de R$15 mil a R$20 mil. Para edificações residenciais, ainda não há um padrão definido. A etiquetagem poderá ser feita, inclusive, em prédios já existentes. Nessa condição, porém, dificilmente seria concedida etiqueta de nível A, porque os edifícios não foram projetados com esse objetivo. “Mas, nada impede que [o edifício] faça melhorias do ponto de vista do isolamento, por exemplo, para subir na classificação”.

O regulamento final do Inmetro sobre a questão será publicado até dezembro. As construtoras já poderão, a partir daí, elaborar projetos e fazer adequações de acordo com o regulamento. No começo, a etiquetagem será voluntária. Marcos Borges esclareceu, contudo, que alguns dos 30 programas do PBE começaram como voluntários e terminaram obrigatórios, em função da demanda da própria sociedade. “Se a sociedade entender que esse programa deve ser compulsório no futuro, ele será compulsório”, afirmou.

Fonte: www.jornaldaenergia.com.br

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Procel desenvolve método para disseminar conhecimento sobre tema de forma prática e interativa pela internet

Conscientizar a população sobre como praticar a eficiência energética é uma tarefa difícil de ser executada, sobretudo quando esse conhecimento encontra restrições orçamentárias e logísticas para chegar a locais mais afastados. O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) desenvolveu um método para disseminar o tema com um curso à distância que está disponível no endereço eletrônico www.procelinfo.com.br/curso _de_eficiencia_energetica. O objetivo é levar conhecimento sobre o assunto à população em geral, permitindo que essas pessoas apliquem o que aprenderam em seu dia a dia, reduzindo o desperdício no uso da energia elétrica.

"Cada um faz seu tempo. Isso é uma coisa legal no curso. É possível começar e parar onde quiser. Não há tempo definido para acessar cada informação. Cada aluno faz no ritmo que for mais confortável e conveniente para si mesmo", explica o arquiteto Davi Miranda, do Procel.

Ao todo, serão oferecidos quatro módulos: "Se ligue!", "Pura Energia", "Atitude Eficiente" e "Avaliação". O primeiro explica o que é o Procel, mostrando o que é energia e eficiência energética. O segundo módulo fala sobre as tecnologias e equipamentos disponíveis no mercado. O terceiro apresenta os hábitos que as pessoas devem adotar para reduzir os desperdícios. A etapa final do curso consiste numa análise do aprendizado.

Miranda revela que inicialmente o público-alvo seria apenas formado por colaboradores do Sistema Eletrobras. No entanto, o potencial que o curso pode alcançar fez com que ele fosse estendido à população. Segundo ele, o projeto trabalhará com recursos interativos como animações, gráficos e simuladores. "Testamos inclusive com pessoas pouco habituadas ao uso de computadores e tivemos ótimas avaliações", conta.

O curso online de eficiência energética foi uma iniciativa do Procel e contou com apoio da Universidade Corporativa do Sistema Eletrobras (Unise). A entidade, segundo Miranda, colaborou no desenvolvimento do projeto por meio do expertise na área didática. Ele destacou que o Procel tem interesse em levar esse produto para professores de todos os níveis de ensino, com objetivo de disseminar conhecimento sobre o tema. "O curso pode ser utilizado como uma ferramenta de ensino desses conceitos para os alunos, o que sempre gera um efeito de multiplicação bastante interessante", destaca.

Entre as vantagens do projeto, segundo Miranda, está o fato de poder ser adquirido gratuitamente na internet por qualquer pessoa e cursado de acordo com o tempo disponível. Além de expandir conceitos sobre eficiência energética e, consequentemente, reduzir o consumo de energia elétrica, o curso pretende divulgar a importância do Procel como fomentador de ações e práticas nessa área. "É um material muito interativo e, ao mesmo tempo, muito intuitivo. Buscamos uma forma de minimizar as dificuldades. Durante o curso, basta passar as telas ou, se preferir, ir direto ao assunto de interesse", explica.

O conteúdo do curso abrange o conhecimento básico sobre energia elétrica e eficiência energética e como utilizar equipamentos que reduzem o consumo de energia. "Falamos sobre equipamentos eficientes e hábitos, que são exatamente as duas formas possíveis de reduzir o consumo. Os equipamentos nos permitem usar a energia elétrica de forma eficiente, nos aproveitando dos avanços tecnológicos, e os hábitos diminuem os desperdícios, que acontecem quando usamos a energia sem necessidade", ressaltou o arquiteto.

Além do projeto de educação à distância, o Procel já atua com outras ações para informar e conscientizar os cidadãos sobre o uso racional da energia elétrica. Por meio do programa Procel Educação, por exemplo, busca-se agregar informações complementares sobre o tema aos da grade curricular.

O objetivo é difundir medidas de conservação de energia entre professores e estudantes nos níveis básico, médio e superior. O programa também abrange os setores industriais, comerciais e hoteleiros, visando à sensibilização desses segmentos para as questões de eficiência energética e o desenvolvimento de ações comunitárias quanto ao uso racional de energia.

Fonte: Procel

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Reciclado, óleo deixa de ser vilão ambiental

Talvez você não saiba, mas o óleo que você descarta no ralo da pia da cozinha ou no vaso sanitário tem um efeito devastador para o meio ambiente. Por mês, mais de 200 milhões de litros de óleo usado vão para os rios e lagos do País. 'No Brasil, são produzidos por ano 3 bilhões de litros de óleos vegetais', diz Levi Torres, coordenador de projetos da Associação Brasileira de Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível (Ecóleo). Somente 7 milhões de litros de óleo usado são recolhidos por mês. O Estado de São Paulo é responsável pela coleta mensal de 1,8 milhão de litros, um terço do total no Brasil.

1) Não jogue no ralo
Estima-se que uma família descarte 1,5 litro de óleo de cozinha por mês. O primeiro passo é não jogar o óleo que você usa na cozinha pelo ralo da pia. Ele deve ser primeiro resfriado e depois guardado para a reciclagem. Para guardá-lo, use um recipiente plástico com tampa. No dia a dia, vá acrescentando o resíduo de óleo ou gordura de frituras. O ideal é não reutilizar o óleo.

2) Sem dor de estômago
Se o reúso for necessário, observe se aparecem espuma e fumaça durante a fritura. A cor escura do óleo e do alimento frito, o odor e sabor não característicos são sinais de que é hora de comprar um novo. Reutilizar o óleo pode causar diarreia e outros problemas de saúde.

3) Em casa
Em condomínios há um sistema de coleta em parceria com cooperativas que recolhem o material. Caso seu edifício não tenha uma parceria do tipo, leve o óleo guardado a um ecoponto ou local de coleta. Veja no site da Ecóleo (www.ecoleo.org.br) os que ficam mais perto de sua casa.

4) Fora de casa
Restaurantes e lanchonetes, que utilizam volumes significativos do produto, devem entrar em contato com empresas ou entidades licenciadas pelo órgão competente da área ambiental da cidade e descartar o óleo em uma bomba, cuja capacidade varia entre 50, 100 e 200 litros.

5) Cooperativas
Diversas cooperativas estão cadastradas para receber o óleo usado e fazer a primeira etapa do beneficiamento. Consiste em uma filtragem para tirar os resíduos sólidos do material. O óleo é filtrado diversas vezes. Quando provém de residências, tem melhor qualidade do que quando vem de restaurantes.

6) Nas empresas
O material é encaminhado a uma empresa que vai utilizá-lo para obtenção de outro produto. Primeiro, ele é novamente filtrado, depois é processado de forma a reduzir sua acidez e umidade. Isso porque a água oriunda dos alimentos produz alterações hidrolíticas quebra ou mudança de uma substância pela ação da molécula de água.

7) Mil e uma utilidades
Entre os produtos que podem ser feitos a partir de óleo reciclado estão biodiesel, massa de vidro, sabão, graxas, lubrificantes, ração animal, tintas vernizes, fertilizantes, acendedores de churrasqueira e massa asfáltica.

8) Biocombustível
Mais de 50% do óleo recolhido no Brasil vai para a produção de biodiesel. Só a Petrobrás Biocombustível fica com 10% de tudo o que se recicla. A fabricação de ração animal, massa de vidro e saponáceos aparece logo atrás, nesta ordem. Hoje o óleo é o maior poluidor de águas das regiões mais populosas do Brasil.

Fonte: http://www.estadao.com.br/